Trecho do documentário “De Minas a Noel”, produzido nos anos 80 e disponibilizado pelo usergomesfabio, nosso muito obrigado. São imagens do compositor Alcyr Pires Vermelho, patrimônio musical do nosso país, contando histórias sobre Noel Rosa e tocando ao piano “Feitio de Oração” [Noel Rosa, Vadico], “Com Que Roupa” [Noel Rosa] e “Laura” [Alcyr Pires Vermelho, João de Barro] seu grande sucesso. Um documento tocante.
Há cantoras eternas e nossa querida Zezé Gonzaga é uma delas. Voz doce, canto seguro, alma musical de primeira, cantando há muitas décadas. Deixará saudades e encantará o Céu. Voz que mesmo com o passar dos anos permaneceu bela, como vemos aqui. Acima com Zé Renato, em imagens captadas pela TV Cultura em 2006, cantando “Penugem”, uma composição de Luiz Ribeiro e Hermínio Bello de Carvalho feita especialmente para ela. Abaixo em um momento do documentário Brasileirinho, do diretor dinamarquês Mika Kaurismaki, cantando cantando “Senhorinha” com o grande Guinga, música dele e do Paulo César Pinheiro.
Mais um gênio do violão... Paulinho Nogueira, dizendo que vai “tentar” tocar o “Samba em Prelúdio” de Vinicius de Moraes e Baden Powell, em imagens captadas na década de 70. Sem palavras... Obrigado ao userbetto2000.
Em imagens gravadas na Polônia, possivelmente já na década de 80, Baden Powell toca seu “Prelúdio em Lá Menor” de maneira magistral. Nos resta apenas silenciar os sentidos e se deixar absorver pelas ondas sonoras do que pode ser chamado de Música do Céu...
Vinicius de Moraes no início da década de 70, em imagens registradas por uma emissora de TV francesa, na cidade de Ouro Preto. Vinicius é entrevistado pelo jornalista Pierre Kast, e em seguida canta, ao lado de Baden Powell, os afro-sambas“Canto de Ossanha” e “Yemanjá”.
Eliana Macedo no filme “Aviso aos Navegantes” de Watson Macedo, produção que fez muito sucesso em 1950, cantando o baião “Bate o Bumbo, Sinfrônio” de Humerto Teixeira.
Cena do filme “Perdida”, produção mexicana de 1950, dirigida por Fernando A. Rivero, onde a dançarina e cantora Ninón Sevilla é acompanhada pelo conjunto brasileiro Anjos do Inferno, numa participação cheia de bossa na música “La Mucura”, em arranjos do maestro Pérez Prado.
O Céu hoje ficou mais engraçado... Nossa saudosa Dercy Gonçalves foi encontrar seus velhos e queridos amigos, que de certo prepararam uma grande festa... Mazzaropi, Oscarito, Grande Otelo, Violeta Ferraz, Zé Trindade, Zezé Macedo, Hamílton Ferreira, Roberto Duval... lista de convidados imensa. Por aqui, fica a saudade e também a lembrança da grande Dercy Gonçalves. Um beijão pra ela e muitas felicidades na nova casa. E que o nosso Brasil nunca perca a graça!
As imagens foram postadas pelo user leoladeira06, obrigado. Acima uma homenagem com diversas cenas editadas, destaque para a cena do palco. Abaixo outra cena antológica: Dercyatacando de Maysa e cantando o samba-canção “Castigo”, de Dolores Duran. A cena é do filme “Entrei de Gaiato”, direção de J. B. Tanko, de 1959.
Dolores Duran em cena do filme“Rico Ri à Toa” dirigido por Roberto Farias em 1957, com trilha sonora assinada pelo maestro Lyrio Panicalli. Na cena ela canta o samba “Tião”, composição dos bambas Jorge de Castro e Wilson Batista. São raras as aparições de Dolores Duran nas chanchadas musicais da época, portanto este segmento é também um registro histórico. Além de preservar a imagem em movimento dessa grande cantora e compositora, mulher à frente de seu tempo, que mesmo passando poucos anos entre nós [ela mesma não chegou aos 30...] passou como um cometa. Dolores Duran deixou um rastro de luz que brilha até hoje, nos corações daqueles que ainda conseguem sentir algo dos sentimentos humanos...
Homenagem à cantora e compositora Dolores Duran, patrimônio da nossa música popular. As imagens foram postadas pelo uservideoraridade, e pertencem a uma reportagem produzida pela TV Globo, com imagens de arquivo e trechos de musicais. São diversos artistas cantando as músicas de Dolores. Entre eles estão Nelson Gonçalves, Marisa Gata Mansa, Vanusa, Lúcio Alves, Ângela Maria, Emilio Santiago, Roberto Carlos e outros. Grande destaque para o depoimento de Antônio Carlos Jobim, contando como Dolores Duran escreveu a letra da canção “Por Causa de Você”, e o recado que ela deu a Vinicius de Morais. Histórico.
A canção “Demais” de Antônio Carlos Jobim e Aloysio de Oliveira, foi gravada pela primeira vez por Silvia Telles em 1959, no disco “Amor de Gente Moça”lançado pela gravadora Odeon. Fez parte também do filme “Assassinato em Copacaba” de Eurides Ramos, de 1960 - é esta a cena que selecionamos aqui. A música, no entanto, ficaria sempre associada à cantora Maysa, quem de fato a lançou nos palcos, mas que só veio a gravá-la em 1964. A letra indica claramente para quem a canção foi composta: “Todos acham que eu falo demais... E que ando bebendo demais...” Maysa era amiga íntima de Jobim e do casal Silvinha-Aloysio, o que pode sustentar a hipótese. Mas outra “sombra de dúvida” paira sobre “Demais”: ao ouvirmos a música “The End Of The Love Affair”, clássico do jazz norte-americano composto de E. Redding, na gravação original da grande Billie Holiday de Junho de 1958, percebemos que a letra e a melodia, são no mínimo “primas”: “So I walk a little too fast and I drive a little too fast... ...So I talk a little too much and I laugh a little too much...” Tradução literal: “Então eu ando um tanto rápido demais e dirijo também rápido demais…” ... “Então eu falo um pouco demais e meu riso é um pouco demais...”
Levando em consideração a data de lançamento das duas canções, fica difícil de acreditar em coincidência. Vale lembrar que versões, creditadas ou não, para músicas estrangeiras era hábito comum naqueles tempos. Para botar mais lenha nessa fogueira, a própria Maysa registrou “The End of the Love Affair”, em seu disco gravado nos Estados Unidos em 1961: “Maysa Sings Before Dawn” para a mesma Columbia que havia lançado o LP da Billie Holiday, com a gravação original. A hipótese é válida, e as duas músicas são belíssimas. Falar em plágio seria exagero, mas que o Mr. Jobim e o Mr. Aloysio não eram nada bobos, isso agente já sabe...
Fiquem com a grande Silvinha, cantando“Demais”, em cena dirigida por J. B. Tanko, com destaque para os figurinos futuristas, em especial o da cantora, e a câmera segura de quem sabia o que estava fazendo.
Atendendo a pedidos, também incluímos “The End Of The Love Affair” na versão original com Billie Holiday, em uma foto-montagem, com imagens belíssimas da cantora. Nosso muito obrigado aos users que postaram estes videos.
Ângela Maria cantando o samba “Poesia das Favelas”, composição de Janine Perez e A. Ramos, no filme Quem Roubou Meu Samba?, produção de 1958, dirigida por José Carlos Burle. Um belo registro da cantora, mais associada à música romântica, mas que cantava sambas muito bem, como mostra aqui. Na cena ainda está Ankito, astro do filme.
Elis Regina conta um pouco sobre sua admiração por Ângela Maria e canta “Vida de Bailarina” de Américo Seixas e Chocolate, e em seguida a própria Ângela Maria canta “Adeus”, de Edu Lobo. Imagens gravadas no no final dos anos 60 e postadas pelo user joaoqualquer, nosso muito obrigado.
Dalva de Oliveira na TV Tupi, em uma de suas últimas apresentações, no início dos anos 70. Cantando “Aqui Neste Mesmo Lugar” de Klécius Caldas e Armando Cavalcanti, clássico dos anos 50. Ao piano: Luiz Carlos Vinhas. A voz já não era a mesma, mas é a grande Dalva.
Maria Bethânia cantando “Mãe Maria” canção de Custódio Mesquita, do repertório de Dalva deOliveira. Imagens gravadas pelo programa Fantástico da TV Globo, em 1977, postadas pelo user caulinho, nosso obrigado.
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